História
História
Em 1939, na sequência do insucesso do projeto de criação, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, de uma cadeira ou curso de Olisipografia, surgiu a ideia da fundação do Gabinete de Estudos Olisiponenses.
O Gabinete de Estudos Olisiponenses (GEO) foi formalmente apresentado por Joaquim da Silva Pinto, então chefe da 4.ª Repartição dos Serviços Culturais da Câmara Municipal de Lisboa, com a missão de sistematizar “todos os elementos bibliográficos, documentais e iconográficos que interessem aos estudiosos da História de Lisboa, de forma a fornecer aos investigadores do passado olisiponense a indicação das fontes, monográficas ou simples referências indispensáveis aos seus trabalhos eruditos”.
1 de março de 1939
A proposta recebeu despacho favorável do Presidente da Câmara, no contexto da preparação das comemorações do Duplo Centenário e da reorganização dos serviços municipais, nomeadamente do Arquivo Histórico e da criação do Museu da Cidade.

Desde o início, o GEO dedicou-se ao trabalho de inventariação de bibliografia, desde o século XVI, relacionadas com a História de Lisboa, embora a escassez de recursos humanos tenha condicionado o ritmo do seu trabalho.
A aquisição, em 1953, do espólio do olisipógrafo Augusto Vieira da Silva trouxe nova dinâmica ao Gabinete, permitindo-lhe dispor de um acervo riquíssimo e diversificado que constituiu a sua base e ao qual se somaram, numerosas publicações e coleções adquiridas por compra ou oferta, enriquecendo o seu património.
No seu percurso, o GEO conheceu várias localizações. Inicialmente instalado, tal como os arquivos Histórico e Fotográfico, no Palácio Galveias, transitou em 1977 para o Museu da Cidade – Palácio Pimenta, onde permaneceu até 1984, ano em que se mudou para o Palácio da Rosa. Desde 1992, encontra-se no Palácio do Beau Séjour, em São Domingos de Benfica.
Atualmente, o GEO afirma-se como uma referência incontornável para o estudo da História de Lisboa, disponibilizando ao público o seu valioso acervo e colaborando com diferentes departamentos da Câmara Municipal de Lisboa bem como com instituições nacionais e estrangeiras.
Desta forma, continua a cumprir a sua missão, contribuindo para o conhecimento e para a valorização do passado, do presente e do futuro da cidade.