Olisipógrafos. Os cronistas de Lisboa

Olisipógrafos. Os cronistas de Lisboa

O projeto Olispógrafos. Os cronistas de Lisboa, resulta de uma parceria entre o Departamento de Patrimonio Cultural da Câmara Municpal de Lisboa (CML) e o Instituto de História de Arte (IHA) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. A junção destas duas entidades, perrmite uma complementariedade de valências e um incremento da relevância e dimensão do projeto, garantida pela coordenação científica da Professora Doutora Raquel Henriques da Silva e pela sua inserção na linha temática de Estudos de Lisboa do IHA (a única existente neste âmbito em contexto académico). 

O projeto surgiu no contexto das iniciativas desenvolvidas pela CML em 2019 para assinalar os 150 anos do nascimento de Augusto Vieira da Silva, o centenário da morte de Júlio de Castilho, e a vida e obra de José Sarmento de Matos, iniciativas essas que reacenderam a noção da importância da Olisipografia e dos seus agentes para a história da cidade de Lisboa. 

Tem como objetivos investigar, atualizar, contextualizar e divulgar o trabalho de 22 olisipógrafos (numa 1ª fase), fazer uma reflexão sobre as origens e a evolução da Olisipografia, e os seus desafios para o futuro, bem como dar a conhecer um conjunto de estudos e documentação inédita que se encontra em vários arquivos nacionais, nomeadamente na Biblioteca Nacional de Portugal, no Arquivo Nacional da Torre do Tombo e no Gabinete de Estudos Olisiponenses. 

Através deste projeto pretende-se potenciar o surgimento, no século XXI, de uma nova geração de olisipógrafos que dê continuidade e desenvolva o trabalho iniciado há mais de um século por Castilho, Vieira da Silva, Norberto de Araújo e Matos Sequeira, nomeadamente, contribuindo para perpetuar o seu valioso legado.